Eu já tinha enfrentado monstros antes, mas Beru foi diferente. Quando seus olhos surgiram entre as ruínas, senti como se meu corpo inteiro fosse puxado para trás, embora eu não tivesse dado um passo. Ele invadiu minha mente tão fundo que, por um instante, pensei estar vivendo lembranças que nem eram minhas. Vi meu futuro despedaçado, meu presente derretendo, meu passado sendo devorado.
Consegui escapar, mas a sensação de que algo ficou preso comigo não me abandona. Como se, ao me tocar, Beru tivesse deixado um eco — um impulso estranho que me acompanha, silencioso e insistente.