Há quem diga que Elyn teve uma escolha diante de todo o amor que sentia e, como consequência, foi sentenciada a prantos e lamentações, representados por lágrimas que já não caíam mais. Contudo, tal condição não era um castigo, mas uma esperança depositada sobre um silêncio, a princípio eterno, que ecoava como uma melodia pelas ruínas ao seu redor. Seu choro não era dor, mas certeza, saudade e lembrança — sentimentos que, lamentavelmente, petrificaram em seu coração. O amor está ali, talvez com frio e medo, mas permanecerá por séculos na Cidade das Almas. Afinal, se não é ao amar além do fim que se compreende o que é, de fato, apaixonar-se verdadeiramente, de que outra forma se manifestariam seus prantos, senão nessa eterna conjuntura?