HATE
Erik, consumido pela obsessão de manter Maryl a seu lado para toda a eternidade, recorreu a um antigo grimorio que havia encontrado nas profundezas de seu castelo. O ritual descrito nas páginas amareladas e rabiscadas era complexo e exigia ingredientes macabros, além de uma profunda conexão emocional entre os amantes.
Para realizar o ritual, Erik escolheu uma noite de lua cheia, quando as forças obscuras eram mais poderosas. Em um círculo traçado com sangue de morcego no chão de pedra de uma cripta abandonada, ele acendeu velas negras e invocou entidades das sombras. Em seguida, com uma adaga de prata, ele cortou seu próprio pulso e o de Maryl, misturando o sangue dos dois em um cálice de cristal.
O ponto culminante do ritual consistia em beber juntos o sangue misturado, enquanto recitavam antigas palavras de poder em uma língua esquecida. A crença era que ao compartilhar o sangue, os dois se tornariam um só, e a imortalidade de Erik seria transferida para Maryl, permitindo-lhes viver juntos para sempre.