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Entre paredes frias e silêncio sufocante, sinto o peso da liberdade arrancada de mim. Cada dia é igual, marcado por passos pesados e portas que se fecham como sentenças. Eles acreditam que me quebraram, que me reduziram a nada além de uma sombra esquecida.

Mas dentro de mim, algo resiste. Uma chama pequena, porém firme, que se recusa a apagar. Penso no vento, no sol, no mundo além dessas grades. É essa lembrança que me mantém vivo.

Não peço piedade, nem perdão. Apenas espero o momento certo. Quando ele chegar, provarei que nenhum cárcere é eterno e que ninguém pode acorrentar para sempre o espírito de quem nasceu para ser livre.