Jack, desesperado e quase sem forças, recorda-se de uma lenda local: dizem que o espírito pode ser derrotado ao enfrentar seu próprio reflexo. Ele avista um espelho antigo em um canto da casa e o posiciona à frente. De frente para o espelho, murmura as palavras antigas que aprendera com um morador da vila: “Mostre-me sua face e liberte minha alma.”
A entidade se lança contra ele, mas ao cruzar o reflexo, seu rosto grotesco se contorce e se prende, paralisado, dentro do espelho. A criatura se agita, gritando em agonia, e sua força começa a desintegrar. Com um estilhaçar estrondoso, o espelho se despedaça, levando o espírito com ele.
Jack cai ao chão, exausto, mas aliviado. Ao deixar a casa, sente a névoa se dispersando. Está livre, mas sabe que nunca esquecerá o que enfrentou naquela noite.
- Flumonteiro