Nas profundezas da Floresta, Erik levou Maryl até um antigo tempo, esquecido pelos meros mortais que um dia cultuavam a antiga divindade demoníaca. Este templo só poderia ser acessado por feiticeiros ou bruxas muito habilidosos, ou por aqueles que tivessem coragem em enfrentar o caminho das bruxas. Após conjurar o feitiço para abrir o portal mágico, Erik e Maryl adentraram no desconhecido. Um grandioso tempo vermelho e preto que era guardado por criaturas místicas e demoníacas era a unica coisa por trás do portal.
O ritual da eternidade era um processo complexo e perigoso, conhecido apenas por aqueles que conseguiram atingir o maior nível de magia. Para iniciar o ritual, foi necessário reunir três artefatos sagrados: a pedra da vida, o elixir das almas e a pluma de uma fênix. Cada um desses itens foi caçado previamente por Erik, que arriscou sua vida para os conseguir.
A pedra da vida foi extraída do coração da gruta do diabo, em ma montanha encantada, onde Erik enfrentou dragões antigos que ele por sorte conseguiu fugir sem muitos danos.
O elixir das almas foi preparado a partir das lágrimas de um humano assasinado cruelmente e por isso possuíam um poder destrutivo nas mãos erradas.
A pluma de uma fênix foi o item mais facil de se conseguir, pois a unica pluma pertencia a família de Erik a gerações. Ele estaria usando uma das ultimas raridades do mundo para conseguir fazer sua amada imortal, e em nenhum momento ele se arrependeu.
Com os três artefatos em mãos, era só esperar o dia certo. O ritual foi realizado a luz da lua de sangue. Com Maryl deitada sobre pulpito iluminada pela luz vermelha da lua, Erik recitou os encantamentos antigos. Os artefatos se juntavam como se estivessem vivos, unindo-se um ao outro até se trasformarem um uma pedra em formato triangular. A denominada pedra filosofal. A última parte foi a mais dolorosa. Ele teria que matar Maryl, para que então sua alma humana saísse de seu corpo, dando lugar a alma de um imortal.
Com um punhal em mãos, Erik o afundou de uma só vez no coração de sua amada, dizendo a Maryl que tudo ficaria bem. As lágrimas de ambos eram o que confortavam um ao outro. Quando a alma mortal de Maryl deixou aquele corpo, Erik girou a pedra três vezes, que flutuou se alojando onde estava o ferimento da mulher. Segundos depois lá estava Maryl, seus olhos se abrindo. Seu corte no peito curando sozinho deixando apenas uma marca triangular no local. Os dois se abraçavam a luz da lua de sangue. O ritual estava completo.
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