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Serei um anjo ou um demônio? [Promo - TBT] 7Bryan

A questão mais elementar que nos cerca ao longo da vida é: o que ser, e se sou. Embates épicos são travados mentalmente todos os dias ao redor de todo o mundo em busca de uma chave hermenêutica que nos reúna em um consenso do que se trata ser e o que é dentro o ser, o bom. O belo, o harmonioso e justo nos traz a noção de bem, benevolência enquanto todo o feio, desarmônico e injusto nos remete a maldade. 

A reflexão que é proposta na pergunta nos permite vaguear no campo sútil entre o certo e o errado. Existe esse campo, essa linha imaginária muito realista onde podemos pensar melhor no que fomos e no que nos tornaremos, pois tudo além do pretérito e do porvindouro, é o presente. E o presente é tudo que há, e neste não podemos esperar pra escolher. 

Ser o anjo ou o demônio da história muitas vezes já nos crava a resposta: anjos não se questionam se o são, enquanto demônios são sempre auto-justificados e convenientes a eles o dever de todos em os servir. Anjos não estão refletindo, não estão em livrarias colecionando nomes para citar numa conversa de boteco. Não estão buscando holofotes e méritos. Os basta a honra. E demônios não estão nos ombros das pessoas com sussurros de ternura face o obscuro. Eles não estão servindo nenhum ente que seja, não são controlados nem injustos, eles são livres. E apenas existem na sombra do consentimento calado de todos os seres entre o céu e o inferno. 

E a resposta da pergunta é: ser um anjo para uns e um demônio para outros, não por falsidade ou dançar conforme a música, mas é um leão por dia e as vezes dois. E pra mim? Basta-me a honra, e o que seria a honra senão o amor? E o que seria o justo senão ser livre?