Elyn chorava todos os dias, mesmo sem lágrimas para cair. O vento levava seus lamentos pelas ruas vazias, era como se nenhuma resposta pudesse ser ouvida. Ela sentava entre as pedras quebradas, lembrando do rosto daquela pessoa que um dia prometeu voltar. Às vezes falava sozinha, acreditando que ele podia ouvi-la em algum lugar distante. As estrelas eram suas únicas companheiras, e a lua parecia zombar de sua fé cansada. O tempo passava, mas para ela tudo ficava igual, parado no mesmo instante de despedida. Assim, Elyn aprendeu a esperar mesmo sem esperança, apenas por amor.
