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Hong Jun.

Nome do personagem: Hong Jun.

Faceclaim: San - Ateez.

Data de nascimento e idade completa: 18/03/1998, 26 anos.

Etnia e nacionalidade: Sul-coreano.

Ocupação: Coreógrafo (Estúdio próprio - Flow & Ride Co.)

Distrito: Changning.

User da conta: @mzhjun.vore.bar

 

Temas de interesse: Todos.

Trigger warning: Menção à morte, menção à depressão e ansiedade.

 

Biografia:

Provindo de uma família de classe média coreana, Jun é o caçula de dois filhos. Apesar da origem ordinária e da vida comum, são muito unidos; sempre recebeu muito afeto e cresceu em um lar cheio de amor, ainda que uma fatalidade tenha mudado o curso de sua vida. Tendo sido reduzidos a cacos, acabou sendo o único que não conseguiu colar de volta todos os seus pedaços.

 

Desenvolveu-se bem, era gentil, esperto e cheio de energia, e a natação foi uma opção desde cedo, sendo uma atividade que o agradava muito. Tinha um bom rendimento escolar, mas seu sonho estava longe dos livros, e mais dentro d’água: queria ser guarda-vidas. Era completamente diferente de Inah, sua irmã mais velha, que amava qualquer atividade bem distante do ar livre. E mesmo sendo tão opostos, eram complementares e apegados. A diferença de 4 anos de idade não era nenhum impedimento para que fosse protetor e carinhoso com a mais velha.

 

Desde os 12 anos, lida com a ausência de sua metade. A separação abrupta e prematura da irmã ainda é uma ferida que sequer acha que cicatrizará no futuro; repetidas noites tem pesadelos com o fatídico dia que a assistiu se afogando na piscina, em uma festa de aniversário de um colega de escola. Fruto de brincadeira entre adolescentes – se é que pode ser definida dessa forma – nem mesmo seus esforços, quando mergulhou desesperadamente, foram o suficiente para resgatar a garota de lá. O corpo de bombeiros foi envolvido; quase morreu afogado em meio ao desespero alheio, contudo, foi salvo a tempo pelos profissionais. Apesar do estado de inconsciência, por um curto período, lembra-se dos minutos agonizantes, que pareceram horas, enquanto todos assistiam aquela cena horrível.

 

A morte da menina, aos 16 anos, foi um acontecimento que abalou os Hong, que fizeram de tudo para acolher o então único filho que possuíam. A negação foi o estágio mais difícil para Jun, que, apesar dos anos de terapia, sofre dos efeitos colaterais de sua fragilidade psicológica até hoje. Abandonou a natação, e demorou muito tempo para conseguir participar de qualquer atividade aquática novamente, ainda que atualmente tenha certa aversão à elas. De começo, foi difícil encontrar uma outra atividade saudável para que pudesse extravasar sua energia, e consequentemente diminuir os sintomas da ansiedade. Tornou-se um adolescente reativo e teimoso, que vivia em seus fones de ouvido, imerso em música. Entretanto, por recomendação da terapeuta, após tantas tentativas, a proposta para que considerasse a começar a praticar a dança como um hobby, veio junto de uma torcida de nariz. E foram apenas duas aulas em um estúdio próximo de onde morava para pegar gosto pela atividade. Era como se pudesse sentir a música em cada gota de suor que seu corpo produzia, enquanto se movia. A consciência de cada mínima reação que sentiu nas primeiras vezes que dançou, é uma memória extremamente vívida, um bálsamo que acalma sua alma agitada quando precisa.

 

A dança se tornou uma paixão. Cursou Dança na K-Arts, sendo um dos alunos que mais se destacou academicamente durante o período. Era talentoso, e não demorou para conseguir trabalhos importantes, em algumas peças teatrais e até com artistas de grandes empresas de entretenimento na Coreia do Sul. Apesar do sucesso na carreira profissional, ainda era assombrado pelo próprio passado; numa madrugada, aceitou uma proposta de emprego em Xangai, em uma companhia de dança. Acabou se mudando para o país, a barreira linguística sendo de início um grande problema, que, após um ano, foi dissolvido. Se manteve no emprego por quase um ano e meio, antes de planejar abrir a própria escola de dança na cidade, chamada Flow & Ride Co. Começou com uma pequena sala, que acabou se tornando um grande empreendimento em um prédio maior pouco tempo depois. Atualmente, gerencia o negócio e dá aulas três vezes por semana. Apesar de não ser amplamente divulgado, vez ou outra aceita propostas de trabalho, fazendo apresentações profissionais de dança para a alta sociedade.