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Bolo

O bolo. Nada pode definir seu conceito. De laranja, de fubá, de chocolate, de café. Existem muitos tipos. Com o cafezinho é a combinação perfeita, o acontecimento! Como se os asteroides, estrelas, anãs brancas e buracos negros do Universo se convergissem num só objetivo: fazer daquele o momento ideal, o porquê da Criação.

Qual é a origem do bolo? Não se sabe. Diz-se a mesma coisa do Universo.

O máximo que se pode especular é que o bolo provém de uma mistura, uma liga. Um momento de união, da farinha, do ovo, do fermento. A massa se amassa com violência e forma o produto. Constrói-se então o mundo da mesa do café (da tarde ou da manhã). A ideia do bolo nos remete ao infinto. Tudo pode ser criado, destruído e recriado continuamente. Com todas as formas e fôrmas possíveis. O bolo representa a continuação, o renascimento e a indestrutibilidade do Universo. Não é à toa que ele é o principal elemento nas comemorações de aniversário.

A inventividade do ser humano é resultado direto do bolo.

É o ciclo interminável. Tudo começa e acaba em bolo. O bolo da festinha torna-se bolo fecal em questão de minutos. Ele ganha vida no forno e morre nas profundezas do esgoto. Mas o bolo nunca acaba.