O que procuras corre em veias invisíveis,
quente e antigo, guardando memórias do mundo.
Não é carne, mas sustenta a vida;
não é rio, mas flui e chama os sedentos.
Quem tocar seu rubro reflexo
sentirá o peso da eternidade e da perda.
Está onde o escuro se torna líquido,
onde cada gota é promessa e destino.
Apenas o sedento de verdade
compreenderá o caminho e colherá o que arde.