Em uma antiga cabana, em meio a livros empoeirados e frascos de tintas secas, uma aranha foi criada. Ela foi moldada pelas mãos de um velho homem, um artesão de palavras e um guardião de histórias esquecidas. Ele não era apenas o criador dela, mas como era também o primeiro elo dela com o mundo. Ele a alimentava com coração das suas vítimas, meros escoteiros que acampavam por aquela região. Porém, num ato de fazer com que a aranha trilhasse seus ideais, ele se ofereceu em sacrifício para aquela aranha, que já não era mais pequena, e sim um enorme bicho que tecia densas teias no alto de grandes árvores. Naquele momento então, quando o mesmo se entregou como oferenda, a aranha enxergaria o mundo pela sua perspectiva.
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