A maldição assolava aquelas terras. Nada crescia e por consequência, nada poderia morrer. Isso era o que havia sido dito ao viajante que passava por aquele local minutos após o crepúsculo e por isso o céu tomava uma conotação escura, sem estrelas, apenas nuvens, que cobriam a luz da lua, obrigando o viajante a usar seu ultimo resquício de óleo para acender a velha lamparina. A luz tremeluzia, iluminando pouco a frente do viajante, mas foi luz suficiente para que ele visse o ser que aparecia a sua frente, encarando-o com os olhos escuros e sombrios. Diablo. O demônio dos contos estava a sua frente. Determinado a fugir, o viajante cambaleou para trás e correu, mas era tarde. Era como diziam os homens da taberna, a maldição nunca iria acabar, aquela maldita vila jamais encontraria descanço, e o fogo, devoraria cada centímetro que encontrasse, assim como ele, o viajante, seria feito em cinzas.
NICK: Cheussye