Eliote, um garoto mutante, invadia a residencia a procura de alimento em sua forma aracnidea, porém sua obcessão por pequenos animais encontrados nos quintais, acabou crescendo, e de forma incontralada ele começou a se alimentar dos residentes das casas, a vizinhança andava horrorizada. Aos poucos por meio das noticias, escolheu um caderninho e começou a registrar cada uma de suas vitimas, contando como reagiram quando tomaram a picada e quando começaram a ser comidos vivos, os registros eram assombrosos. Em um dia encontraram seu santuario e utilizaram ali como cemiterio para os entes queridos que acabaram virado alimento e assim uma lenda foi criada, e contavam a historia da seguinte forma, chocante:

A aranha, ao consumir o último par de olhos, percebeu que, em vez de meras histórias, havia coletado fragmentos de vidas, sonhos e anseios. Com isso, decidiu que, ao invés de apenas devorar, começaria a contar essas histórias em sua teia, transformando dor em beleza. E assim, na escuridão, tornou-se uma guardiã das memórias, tecendo não apenas fios de captura, mas também de esperança, prometendo nunca esquecer aqueles que alimentaram sua arte.