O viajante voltou às minas, guiado pelo som distante das cinzas sussurrando o próprio nome. As paredes ainda respiravam calor, e o ar trazia o gosto amargo de lembranças queimadas.
No centro das crateras, Diablo o esperava, imóvel, mas vivo em cada brasa.
“Por que voltou?”, o fogo perguntou sem voz.
“Porque o arrependimento ainda vive.”
O viajante ergueu o punhal e o lançou nas chamas. Por um instante, o inferno pareceu recuar. As brasas se apagaram… e o silêncio respirou.
Mas, sob as cinzas, algo brilhou. O fogo nunca morre, apenas dorme.
Lulu, Habblive