Quando os cientistas criaram a pílula que apagava a dor, acreditaram estar libertando o mundo do sofrimento. E, de fato, libertaram. Mas, junto com a dor, levaram embora também o calor das emoções.
O amor já não ardia.
A saudade já não queimava.
O choro se tornou impossível.
E a alegria… não passava de um reflexo pálido.
Sentir é se arriscar. É ter coragem de permitir que as lágrimas escorram, que a saudade aperte, que o coração dispare de medo ou de amor. É deixar a vida tocar suas partes mais frágeis e, ainda assim, permanecer aberto.
Para reacender a intensidade dos sentimentos, não é preciso fórmula ou comprimido — é preciso coragem para viver de verdade:
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Abrace demoradamente.
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Olhe nos olhos sem pressa.
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Escreva cartas, mesmo que nunca as envie.
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Permita-se errar, cair, levantar.
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Ouça músicas que mexam com sua alma.
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Conte histórias que façam seu peito vibrar.