O viajante adentrou as minas, guiado pelo som distante de preces queimadas. As paredes respiravam cinzas, e o ar pulsava como se aguardasse o retorno de algo antigo. No centro, Diablo erguia-se entre o fogo adormecido, observando em silêncio.
Quando seus olhares se cruzaram, o tempo vacilou. A chama reacendeu, devorando memórias e dor, até restar apenas o eco de um suspiro. Ao amanhecer, a vila despertou sob névoa fria, livre do calor eterno. Mas nas profundezas, algo ainda respirava.