O jardim era único e espantoso. Tinha tanta variedade de plantas, árvores e lagos maravilhosos.
Neste lindo jardim, mesmo à entrada, havia seis grandes tílias, três de cada lado do portão, e nessas seis tílias também existiam seis lindos ninhos com passarinhos. Ao ver só a entrada, Mary já criou grandes expectativas em relação àquele jardim, por isso seguiu em frente, onde encontreu um campo de pequenas e delicadas papoulas – que quase a mesma desmaiou ao vê-las, eram tão vermelhas e perfumadas… Uau! Virou à esquerda, depois à direita, outra vez à direita, em seguida virou de novo à esquerda, até que ela se perdeu. Mas mesmo assim, ela não se arrependeu de ter virado em tantas direções, porque um ou dois minutos mais tarde encontrou um lago brilhante e luminoso que estava rodeado de flores e era simplesmente incrível! O mesmo estava cheio de peixes de todas as cores, vermelhos, rosas e laranjas. Depois de ter vislumbrado tal lago decidiu continuar em frente. Descobriu um corredor com inúmeras árvores, como bétulas, mimosas, pinheiros, pessegueiros, entre outras, mas também encontrou a saída e percebeu que tinha chegado ao fim da sua visita.
Quando ela saiu, começou a chover frutos e sementes: dos pinheiros caíam pinhas, dos pessegueiros pêssegos… apanhou todos eles e apenas disse: “Que lindo jardim! Não quero sair nunca mais daqui!”