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Já havia virado rotina, os três irmãos vagarem até a mansão em buscas das tais almas que as lendas descreviam, e como dizem, quem procura acha. Em uma de suas viagens, os irmãos se desafiaram a passar uma noite no casarão, e assim foi feito, arrumaram suas malas e se aconchegaram no chão da sala, o ar de dentro era frio, com cheiro de mofo, poeira e podridrão, sua atmosfera era escura e sombria, com apenas uma escassa fonte de luz de lampâdas e a luz da lua afora. Eles não querem admitir que estavam com medo, então ficaram brincando uns com os outros até que... 

Um dos irmãos avistou uma presença ao longe, atrás da porta atrás dos dois meninos, ela apenas ficava parada lá, observando com seus olhos vazios, a pele pálida e mórbida. O menino congelou, e quando os outros dois se viraram, ela ainda estava lá, de pé, se aproximando lentamente, cada passo fazia a madeira ranger, até que no meio do caminho, ela parou. Os garotos olharam para os lados, onde haviam mais portas, e perceberam que eles estavam cercados, haviam muitas entidades misteriosas ao seus arredores, porém, não faziam nada, apenas observavam e eles os observavam de volta, de repente, de forma sucinta, ouvem uma melodia melancólica e medonha saindo da boca da primeira entidade que avistaram, aquilo foi o suficiente para um dos irmãos, congelados de medo, gritar e correr em direção a porta do casarão, despertando a fúria das almas com o alvoroço, que foram em direção ao menino, despertando o desespero em seus irmãos, que tiveram o mesmo destino. Após o ocorrido, ninguém nunca mais ouviram sobre eles até seus nomes caírem em esquecimento, porém naquela casa, quando ainda passam na frente, podem escutar a mesma melodia cantada naquela noite.