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O mundo caçou todas as formas de te destruir. E ele achou todas. Cada pedacinho de você foi devorado com vontade. Não antes sem uma explicação, lógico. Adaptação. Os fortes permanecem. A vida é um mártir para muitos, um fardo. É tudo questão de sobrevivência e não apreciação do momento. É uma questão de se mostrar melhor do que o outro e não ajudar. Solidariedade fugiu do vocabulário de muitos. Mas, como aprendi recentemente, é tudo uma questão de perspectiva.

Como, eu pergunto, em um mar de tantas pessoas vazias, como saber quem é realmente de verdade? Em um mundo com pessoas fantasiadas e com rostos escondidos atrás de máscaras, como saber aquele que realmente não se engana? Uma hora você cansa de tentar descobrir. Confesso, eu cansei. Depois de tanto quebrar a cara e ver meu mundo desmoronando, eu não confio mais. O medo grita e a confiança se esconde.

Modo egoísta de pensar, eu sei. Também sei quantas pessoas se importaram em me ajudar. É aquela minúscula porcentagem de pessoas (que eu conto nos dedos) que eu sei que estarão ali por mim, não importa o dia de amanha.

Contraditório. Eu digo que não sei quem é de verdade, mas consigo contar nas mãos, as que estão ali pra mim, não importa o que. Talvez não seja questão de saber... Seja sentir. Você não precisa saber de tudo e nem tentar entender as razoes pra tudo... Precisa? Então, só deixa sentir. E se for pra sentir, que seja por completo. Que um vazio complete o outro.