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Protagonistas:

Departamento de Biologia

Departamento de Sociologia

Departamento de Física

Departamento de Engenharia Civil

Departamento de Electrónica Industrial

Departamento de Sistemas de Informação (LTSI)

Instituto de Educação e Psicologia

Escola de Ciências da Saúde

etc etc etc

 

Era uma vez, uma doutora que enviou para toda a universidade o seguinte email:

"Boa tarde a todos,

o meu nome é Conceição Costa, sou aluna de Mestrado no departamento de Biologia, e na sequência do meu trabalho de tese que consiste em desenvolver gelados funcionais (com sabores diferentes dos que estamos habituados) chegamos a um ponto onde a vossa opinião não só é importante mas indispensável!!!.

 

Assim gostaria de pedir a quem gosta de gelados e esta na disposição de provar e avaliar os nossos, se voluntariá-se a participar nas provas que se irão realizar nos dias:

 ....

os voluntários podem escolher qualquer dos dias e no horario  que lhe dê mais jeito, peço no entanto que me mandem um email a confirmar qual o dia e qual a hora.

 

A todos muito obrigada,

Atenciosamente

Conceição Costa"

 

...outro doutor... responde-lhe:

"Cara Drª Conceição Costa:

Uma vez que se dirigiu a "todos", tomo a liberdade de lhe fazer um pequeno comentário com o conhecimento de todos. Certamente já reparou no português que usou na mensagem de convite, reproduzida abaixo. Todos nós temos erros e distracções mas, por uma questão de brio académico, julgo que deveria corrigir a redacção do convite que, gentilmente, fez à comunidade académica (e que agradeço).

Cumprimentos do seu colega académico,

Joaquim Costa,

Deptº Sociologia, ICS/UM."

 

Entretanto, entra uma aluna graduada, corrigindo o doutor:

"Caro Doutor Joaquim Costa

Os erros não se "têm", "cometem-se".

Cumprimentos,

Helena Oliveira"

 

A história continua... com a resposta do doutor à aluna graduada:

"Cara Senhora:

Agradeço o preciosismo da correcção.

Cumprimentos.

Joaquim Costa."

 

e ainda... a correcção do doutor... à doutora:

"Cara Drª Conceição Costa:

Uma vez que se dirigiu a "todos", tomo a liberdade de lhe fazer um pequeno comentário com o conhecimento de todos. Certamente já reparou no português que usou na mensagem de convite, reproduzida abaixo. Todos nós temos erros e distracções mas, por uma questão de brio académico, julgo que deveria corrigir a redacção do convite que, gentilmente, fez à comunidade académica (e que agradeço).

Cumprimentos do seu colega académico,

Joaquim Costa,

Deptº Sociologia, ICS/UM."

 

No dia seguinte, responde um aluno do 1º ciclo:

"E, mantendo a concordância, dever-se-á escrever "ser essa agora uma polémica".

Melhores cumprimentos,

Diogo Silva"

 

Não ficando para trás, o departamento de Fisíca da Universidade do Minho, responde com o Físico Vitor Sencadas:

"Já chega………………….entopem a caixa de mail com futilidades"

 

...e ainda com: "Já chega de entupir a caixa de email com futilidades………….. por favor."

 

(Estou ainda para perceber ao que se deveu a mudança de local das reticências "………………….")

 

Estávamos na hora do lanche, quando a senhora Eva Conceição se dirige a todos os intervenientes:

"Caros colegas,

Lamentei ter visto um reparo público ao que uma aluna escreveu. As correcções são sempre importantes em qualquer fase académica, mas só são úteis a quem comete o “erro”, pelo que a mensagem, que seria tão importante, deveria ter sido destinada só à aluna. Parece-me absolutamente desnecessário que esta chamada de atenção e “lição” tenha sido feita “em praça pública”. Como aluna que fui nesta academia, e serei a vida toda, compreendo o desconforto que poderá ter sentido. Assumindo que é um reparo importante e que foi feito com intenção de ajudar e ensinar, é de minha opinião que deveria ser dirigido a esta aluna um pedido de desculpa pessoal, pela forma como foi feito (não pelo conteúdo), pela exposição pública de uma falha que todos teremos.

 

Correndo o risco de ter cometido numerosos erros ao longo do texto,

os meus cumprimentos a todos,

Eva Conceição, PhD

Universidade do Minho

Braga, Portugal"

 

De volta ao enredo, está o senhor doutor :)

"Caros colegas:

Comunico a todos que enviei um pedido de desculpas à Drª Conceição Costa por ter feito em público uma observação à redacção de um convite que dirigiu à comunidade académica. Agi por impulso - apesar de o erro no convite ter sido público, reconheço que deveria, em primeiro lugar, tê-lo comunicado à Drª Conceição Costa.

Espero que, com estas palavras, termine uma polémica que derivou para um azedume desagradável.

Cumprimentos.

Joaquim Costa."

 

De madrugada, no dia seguinte, é colocada uma dúvida bastante pertinente, à qual me suscitou algum interesse na resposta:

"Há gelados de morango?" - perguntou o professor auxiliar do Departamento de Electrónica Industrial.

 

 

2 minutos após a anterior questão surge um novo interveniente, o Presidente do Conselho Pedagógico e Vice-Presidente do Instituto de Ciências Sociais e também Professor do Departamento de Sociologia da Universidade do Minho:

"Caros colegas,

Congratulo-me pelo encerramento desta questão polémica, devidamente selado por quem a iniciou e de forma que fica bem a um académico. Embora prezando a liberdade de expressão e não me perturbem, mais intervenções sobre este assunto parecem-me escusadas. Não deixa, todavia, de ser mais um caso exemplar em que uma "causa pequena" tende a tornar-se grande, enquanto outras "causas grandes" nem chegam a tornar-se pequenas. Deveríamos reflectir sobre este contra-senso.

Cordiais saudações

Carlos Veloso da Veiga"

 

O sol já iluminava toda a Universidade, o orvalho caía na relva acabada de cortar pelos senhoras do colete verde fluorescente, quando surge sem ninguém contar a resposta tão aguardada, vinda do Departamento de Engenharia Civil por parte do funcionário não docente Fernando You Lun Pokee:

"Eu acho que Há, mas um colega meu diz que os mais saborosos são de cerejas e bananas"

 

Novamente do lado de Azurém, mas desta vez de LTSI, responde a toda a comunidade um aluno:

"Boa tarde,

Antes de começar queria agradecer à colega Conceição Costa pelo convite que foi feito a toda a comunidade académica e penso que é uma experiência interessante.

Agora referindo-me ao alerta levantado pelo Dr António Costa, acho que não era necessário levantar a falta do brio académico pois, estando a colega dirigindo a toda a comunidade académica, sendo que a maior fatia deste conjunto é constituída por alunos logo a maioria das pessoas que recebeu o email não se importou a informalidade empregue no convite. Claro que há erros ortográficos, mas erros todos cometem. Agora penso que põe em causa a seriedade do trabalho que a colega fez quando fala em "brio académico", pois como já referia acima, a maioria dos dos destinatários deste convite foram alunos.

Cumprimentos,

Tiago Manuel da Silva Magalhães (55395)

3º Ano LTSI - Universidade do Minho"

 

Após almoço, temos mais um protagonista na história, o senhor professor auxiliar do Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho:

"Colegas,

Entretenham-se que o Passos Coelho gosta é mesmo disto, ou seja, que andemos entretidos com estas brincadeira (ai, se não fosse o corrector ortográfico do meu computador, já ia escrever brincadeiras com um v, pois como sabem sou de Vraga, e a malta daqui carrega nos Vs) e que esqueçamos rapidamente que ele se esqueceu do que prometeu, ainda não passou um mês: que não aumentava impostos (esta treta da rima na prosa…se a minha professora do 2º Ciclo souber que estou a escrever assim, ainda me chumba retroactivamente). Sublinho que prometeu que não aumentava impostos e já anunciou que nos irá ao bolso retirar (não sei como se devia escrever este acto, roubar será muito forte?) metade do que sobra do subsídio de Natal, após ter sido retirado o salário mínimo. Claro que eu sei que ele sabe que nós já sabemos que a culpa é do Ex Primeiro Ministro José Sócrates, que manipulou as contas e ocultou o deficit. É tão velhinha essa estratégia que até dói, ainda mais, quando sabemos que ele já sabia antes das eleições o estado do país. Então não andou aqui uma troika famosíssima a estudar o estado do país. E o Presidente da República um eminente macro-economista, também ignorava as contas? O que devíamos estar a discutir, talvez não neste canal (e por isso peço desculpa uma vez mais aos colegas que estão fartos de me aturar) eram coisas sérias, como esta. A legitimidade de quem nos governa. A lógica das mediadas que são tomadas (por exemplo, espero que esta borla dos gelados seja tributada à taxa de 6% tal qual a Coca Cola que é um bem de primeira necessidade). Este exemplo (IVA da Coca Cola a 6%) ilustra a preocupação social de quem tem tomado medidas económicas a bem do povo português (desculpem, americano). Em resumo, obrigado pelo convite e pela imaginação. Espero que os gelados tenham sucesso e que ajudem o país a sair da crise, mas espero que os colegas mais velhos não inventem desculpas para não intervirem sobre o que é relevante. Afinal uma Universidade deve ser interventiva, e nós estamos pacatamente a assistir à destruição da classe media e agora com o novo ministro, do aluno médio, e estamos a discutir erros ortográfico num convite que nos é formulado. É como cuspir no prato. “E já diz o povo a cavalo dado não se olha ao dente”.

Discutamos o essencial e não se/nos distraiam com o que é acessório.

Afinal é para isso que temos Catedráticos, Associados, Auxiliares, etc, etc, na Universidade provavelmente bem pagos, senão já tinham protestado por esta ignomínia. Temos obrigação de criticar e de dar sugestões sobre o que está mal em todos os domínios do saber. E a economia e governação do país é um dos mais importantes.

Obrigado pelo convite e vou ver se tenho apetite para o gelados. Se soubesse alguma coisa de culinária ainda dava umas dicas, mas mesmo assim atrevo-me a sugerir que coloquem chocolate q.b. num deles. E já agora façam outro à base de chá! Mais a sério e que tem que ver com o tema, façam um com um pouco de inteligência, adicionem-lhe comprometimento, trabalho, honestidade, competência, e teremos um gelado para nutrir políticos pelo menos no verão.

Abraços.

Precioso"

 

Depois de todo este testamento, mais uma vez dirigido a toda a comunidade da UM,  temos de volta a principal protagonista desta história que nos agarrou há algum tempoem torno do tema GELADOS, a senhora doutora:

"Olá a todos,

Peço desde já desculpas aos que se sentem incomodados com esta invasão de emails, mas acho que tenho direito responder em minha defesa,  porque as boas intenções viraram pedras…

 

 

Até agora li tudo de todos os que se quiseram pronunciar sobre o assunto da minha má escrita com a qual eu já concordei, reconheci e pedi desculpas num primeiro email que recebi e só agora percebi que não circulou no email geral e sim no interno ao meu departamento.

Assim para que acabem com as discussões no email geral e como o erro ou erros não podem ser emendados pois já foram cometidos. Os que ainda se “sentem “ ultrajados posso recomendar sinceramente que podem resmungar comigo quando me virem por aí ou então enviar-me um email apenas a mim.

 

Gostava ainda de  relembrar que estas coisas em praça publica podem ter consequências psicológicas graves quando dirigidas a pessoas menos conscientes de si mesmas, das suas limitações e potencialidades. Educar é bom e necessário mas até para isso é preciso saber como fazer para o fazer bem.

Por fim gostaria de deixa-los com alguém que um dia soube escrever Português .

 

“Desejo a todos Paz e Amor”, eu por cá continuo a oferecer gelados.

 

Poema em linha reta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.

Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

 

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,

Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,

Indesculpavelmente sujo,

Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,

Eu que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,

Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,

Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,

Que tenho sofrido enxovalhos e calado,

Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;

Eu, que tenho sido cômico criadas de hotel,

Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,

Eu que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,

Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado,

Para fora da possibilidade do soco;

Eu que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,

Eu que verifico que não tenho par nisto neste mundo.

 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo,

Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu um enxovalho,

Nunca foi senão - príncipe - todos eles príncipes - na vida...

 

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana,

Quem confessasse não um pecado, mas uma infâmia;

Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 

Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?

Ó príncipes, meus irmãos,

 

Arre, estou farto de semideuses!

Onde há gente no mundo?

 

Então só eu que é vil e errôneo nesta terra?

 

Poderão as mulheres não os terem amado, 

Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!

E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,

Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?

Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,

Vil no sentido mesquinho e infame da vileza. 

 

Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa)"

 

 

Ficamos por aqui? Não. Temos novo interveniente! Outra doutora que mostra o seu desagrado acerca do rumo que a história dos gelados tomou.

"Peço desculpa pela mensagem mas acho que deviam interromper esta discussão inútil.

Estou farta de ver o meu email cheio destas mensagens. Acho uma falta de consideração pelos "colegas" que estão a trabalhar. Enquanto foi o "gelado" ainda passa. Mas o que incomoda verdadeiramente é usar este canal de informação para comentários políticos.

Deixem-me trabalhar! 

Maria João Vieira

Prof. Associada c/ Agregação"

 

Deixem-me estudar também!

 

Num último esforço, temos o apelo de mais um doutor a pedir o término da 'máquina dos gelados':

"Parem por favor..

Saudações

Pedro Carvalho

Pos-Doc."

 

Entretanto, aproveitando toda a curiosidade por parte de toda a comunidade académica no email académico, a senhora Rosa Batista alerta para o roubo de uma máquina!

 

Hora do lanche da tarde e a conversa taco-a-taco recomeça:

"Caros colegas,

Lamentei ter visto um reparo público ao que uma aluna escreveu. As correcções são sempre importantes em qualquer fase académica, mas só são úteis a quem comete o “erro”, pelo que a mensagem, que seria tão importante, deveria ter sido destinada só à aluna. Parece-me absolutamente desnecessário que esta chamada de atenção e “lição” tenha sido feita “em praça pública”. Como aluna que fui nesta academia, e serei a vida toda, compreendo o desconforto que poderá ter sentido. Assumindo que é um reparo importante e que foi feito com intenção de ajudar e ensinar, é de minha opinião que deveria ser dirigido a esta aluna um pedido de desculpa pessoal, pela forma como foi feito (não pelo conteúdo), pela exposição pública de uma falha que todos teremos.

Correndo o risco de ter cometido numerosos erros ao longo do texto,

os meus cumprimentos a todos,

Eva Conceição, PhD

Universidade do Minho

Braga, Portugal"

 

Em resposta, temos MAIS UM interveniente, e mais um aluno pós-graduação! Ora vejamos:

"Caríssima Dra. Eva,

Sábias palavras!

Os erros da colega, se existiram ou não, são absolutamente perdoáveis e em hipótese alguma autorizam um ato de humilhação pública. Portanto, entendo também que um pedido de desculpas PÚBLICO seria o mínimo a ser oferecido à colega, até por educação.  

Também correndo o risco de ter cometido infinitos erros ao longo do texto,

Meus melhores cumprimentos a todos,

Diógenes L. Neto – MSc, MBA

Universidade do Minho

Braga, Portugal"

 

Mais uma vez, aproveitando a enorme afluência ao email institucional, temos um outro doutor a exigir a devolução de um computador Toshiba que foi furtado no Departamento de Biologia.

 

Voltámos ao pólo de Gualtar, com Pedro Miguel Lou Silva da Escola de Ciências da Saúde que conclui o seguinte:

"Gostaria só de agradecer a todos por me ensinarem a utilizar a gramática portuguesa e de dizer que eu gosto de maçãs.

Saudações académicas.

-----------------------------------

Pedro Miguel Lou Silva

Mestrado Integrado no Curso de Medicina

Escola de Ciências da Saúde

Universidade do Minho"

 

A saga continua!

 

Após a hora do chá das 5 do presente dia,o caloiro de MIECOM tomou a iniciativa de opinar acerca do assunto:

"Bom dia,

Caríssimo Dr. Joaquim Costa, já que decidiu abrir a caixa de Pandora da ortografia venho relembrá-lo que, estando em vigor o novo acordo ortográfico devemos escrever "distrações" e não "distracções", assim como "redação" e não "redacção".

Ficamos então com a certeza de que devemos ponderar, sempre que decidimos criticar em público, principalmente quando se trata, basicamente, 'de nada'.

Sem mais nada a acrescentar e com todo o brio académico, os melhores cumprimentos,

Pedro Alexandre Morais Alves (61893)

1º Ano MIECOM - Universidade do Minho"

 

Sem demoras, responde Gilson Samir Barbosa Rodrigues Nunes:

"Aposto que metade dos que estão para aqui a mandar emails nem foram votar na eleição do novo governo, agora estão aqui a discutir o "Bom Português". Se quiserem reaprender o português levantem-se mais cedo da cama e vejam o Bom Dia Portugal na RTP ou Cuidado com a Lingua também na RTP.

 

Gilson Rodrigues

P.S. : Obrigado por deixarem a caixa de correio cheia de nada."

 

 

A indignação tomou os alunos da UM! Luta luta camarada luta!

"VÃO DEMORAR A ACABAR COM ESTA PALHAÇADA?

Como aluno da UM e pagador de propinas, e tendo-as todas em dia, penso eu ter o direito a falar!

Quando as pessoas não arranjam nada para fazer, não se fica em frente a um pc. Vai-se até ao café, convive-se, vai-se a praia, etc etc!

Há pessoas, como eu, que usam o email para fins que não são o SPAM! Penso que já todos os emails INÚTEIS que recebemos diariamente chegam, não precisamos de mais!

Sinceramente acho que devia haver um controlo mais apertado nos emails, e pessoas que não saibam para que serve um email não devia ter direito a usa-lo até aprenderem!

Podem ler um pouco mais sobre SPAM aqui ( http://en.wikipedia.org/wiki/E-mail_spam ) já que parece não terem o conceito em dia!

Tenho ainda a acrescentar, com a maior das sinceridade e talvez com um sentimento um pouco de revolta por tanto SPAM, que os alunos neste momento estão em exames, que por acaso é o meu caso, e como tal temos pouco tempo para andar a provar gelados. Como tal era bom que o SPAM acabasse.

Agora já que como docentes (penso eu) não se respeitem, respeitem ao menos os alunos! 

Cumprimentos,

Alexandre"

 

E chovem mais emails! Este sim, este diz muita coisa! Aliás, esclarece toda e qualquer dúvida que tenha existido! Luta luta camarada luta!

"Boa tarde.

Não posso deixar de enviar este e-mail, uma vez que parece que toda a Academia o está a fazer.

Na realidade não tenho nada a acrescentar ao que já foi dito, mas pensando bem, também nenhum dos que enviaram e-mails tinham, por isso não tenho peso algum na consciência.

Se porventura - ao esmiuçarem este e-mail - encontrarem algum erro ortográfico, asseguro-vos que foi absolutamente intencional!

Sem mais de momento, vou comer um gelado da Olá!"

 

Um corneto? Um calipo? Qual? Faltou dizer isso.

 

Há mais!

"Os senhores que começaram esta discussão deviam pedir desculpa a todos e acabar de vez com esta discussão! Mais: quem a começou em primeira instância mostrou que não tem mais nada para fazer que não seja ver emails e criar confusões pois todos nesta comunidade académica tem algo para estudar/defender/investigar e este canal (que muito útil é) serve para uma comunicação interna rápida e sem demoras, não como fórum de política ou ortografia.

Espero que seja cessado a partir deste momento esta discussão da qual não quero fazer parte mas que me está a incomodar pois a Sra só pediu a participação num estudo.

 

Deixem de ser mesquinhos e preocupem-se em dignificar o nome da nossa Academia, onde o projecto/estudo dos gelados vai de certeza contribuir para tal.

 

Saudações Académicas

Diogo p. Pinto Soares"

 

Mas isto não está já subentendido em todos os emails anteriores? Ai ai...

 

Tal como diz Adriana Ribeiro fã da página GELADOS @ UM, "... pessoas que não querem SPAM a fazer ainda mais SPAM x)"

 

Enquanto na entrada da biblioteca da UM conversam duas espanholas ou de outra nacionalidade qualquer mas com sotaque semelhante: "Vámósss comeri unhe géláditú?" , é recebido outro email:

"Acho esta situação no mínimo lamentável e degradante para uma instituição académica.

Como um orgulhoso antigo aluno da UM, gosto de me manter informado sobre as notícias que a esta universidade dizem respeito. No entanto, cada vez mais este meio de comunicação privilegiado tem vindo a encher-se de mails e informações completamente irrelevantes para o meio académico, desde questões e opiniões pessoais a informações que só dizem respeito a pequenos grupos, como jantares de cursos. Apenas a mensagem original da colega Drª Maria da Conceição Cerqueira da Costa foi de interesse académico, sendo as restantes apenas mensagens sem interesse e sem qualquer carácter construtivo.

Já durante a frequência do meu mestrado pensei seriamente em considerar SPAM o mail académico, e este pensamento foi partilhado por vários colegas do departamento, o que deveria ser considerado grave. 

Por isto, envio esta mensagem com o intuito de pedir bom senso no uso deste meio de comunicação e também aproveitar para sugerir algum meio de controle no seu uso, de forma a evitar estas situações.

Cumprimentos."

 

Momento de reflexão.

"Boas tardes,

É com muito desagrado, e de muitos dos meus colegas, que tenho visto o spam que tem sido feito para o email da universidade numa época em que muitos alunos ainda se encontram em época de exames e têm algo a fazer. Tal como os alunos, professores que têm mais coisas a fazer, tais como corrigir testes, e têm algo mais importante a fazer do que apagar email sobre discussões sobre NADA. Espero que sejam tomadas medidas que evitem esta confusão que faz com que a maioria dos alunos deixe de ler o seu mail da UM. Simplesmente porque 99% do que recebem seja SPAM.

Tal como o envio de emails sobre nada, era bom começarem a usar mails das vossas escolas em vez de enviarem para todos os alunos. Acham mesmo que alguém de Psicologia, ou Educação Básica está interessada em comprar o "kit de caloiros de engenharia mecânica"?

Atenciosamente,"

 

A dúvida permanece pelos alunos de pós graduação... 

"Boa tarde:

Sempre há gelados ou não?

Saudações"

 

O caos instala-se! "Chamem a polícia, chamem a polícia.. que eu não 'páro de spamar'"

"Boa tarde,

 

Antes de mais, agradeço à colega pelo convite.

Agora indo diretamente à questão, podem parar de entupir os e-mails académicos de TODOS com mensagens de pouca importância? As pessoas cometem erros, não são coisas feitas de propósito. Parem com a circulação de e-mails inúteis, porque se somos sempre picuinhas então tinhamos de corrigir e-mails a muita gente. Deixem as pessoas trabalharem em paz.

Obrigada pela atenção e desculpem pelo envio de mais um e-mail.

 

Com os meus melhores cumprimentos,

Ana Afonso, 2º ano, NI"

 

 

 

Não percam o próximo episódio, porque eu também não!

 

 

VITÓRIA, VITÓRIA,.... ACABOU-SE A HISTÓRIA?

(EM ACTUALIZAÇÕES)

 

E fazer as conversas do chá das 5 noutro sítio?